segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Nudismo é sinônimo de polêmica





Na Itália o nudismo virou polêmica. A exploração do corpo feminino em publicidade, acabou se transformando em debate nacional, onde críticos vêem estes acontecimentos como perda das conquistas feministas.
Essas imagens são de uma campanha criada pela DPZ (São Paulo) de uma marca de chocolates. São dois corpos femininos e nus, simbolizando o chocolate branco e o chocolate preto. Mas com criatividade a DPZ mostra isso sem nenhum tipo de preconceito.



Fernanda Coelho

3 comentários:

Rodrigo de Araujo disse...

Belíssima peça gráfica!

Fizeram um excelente trabalho criativo e de fato não é preconceituoso. Talvez a campanha cause uma má impressão se as peças forem veiculadas separadamente.

Creio que funcionam melhor juntos em uma página dupla de revista, por exemplo. A idéia do anúncio foi muito bem empregada de um modo geral.

amps (andré guimarães) disse...

Lembro dessa campanha, e não sei ao certo qual a duscussao que ocorreu, mas, a minha impressão é q a polemica foi no fato das mulheres serem transformadas em comida, do que propriamente um preconceito racial.

Lucíola Oliveira disse...

Excelente criação! A imagem da mulher revestida por chocolate transmite sensualidade provocando desejo de consumir o produto, por ser tão bem apresentado, e vejam bem, sem dar idéia de vulgaridade.

Se aplicado com criatividade, o nu ou semi-nu pode nos levar para outras dimensões. Como citei em postagem inicial, o corpo nos é familiar e isto nos deixa "em casa". Não vejo o sexo sujo, pornográfico, como muitos homens e mulheres aprenderam. O preconceito vem do machismo, da inferioridade imposta para o sexo feminino. Acho isto ridículo. Somos todos iguais, cada um com suas peculiaridades poxa! Falta respeitar ambos os sexos.

Um olhar provocante pode nos dizer muito mais que uma "popozuda" de gordura sobrando e ser muito mais bonito. Uma boca pode provocar arrepios, se bem fotografada, etc.
Infelizmente as pessoas não entendem isto, mas respeito as opiniões, é questão de valores e bagagens culturais, mas deixo a minha opinião.

Lucíola Oliveira